As mensagens, entregues por meio de bilhetes e cartas, contavam com ordens para cobranças de dívidas relacionadas ao tráfico de drogas, organização de remessas de entorpecentes para os presídios e instruções para pontos de venda de drogas fora das unidades prisionais.
Durante as investigações, um dos advogados foi flagrado entregando drogas para detentos durante visitas profissionais. Após receber os entorpecentes, os presos engoliam as substâncias para evitar a detecção e, em seguida, as revendiam dentro das celas.
A Operação Mercúrio também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao caso. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Especial Colegiada dos Crimes Organizados do Maranhão.
A ação contou com o apoio das Polícias Civil e Militar do Maranhão, da Polícia Civil do Piauí e dos Ministérios Públicos do Distrito Federal e do Piauí.