Uma assustadora curiosidade e infeliz coincidência no assassinato do empresário Félix da Silva Mendes Filho, conhecido como “Felinho”, crime ocorrido nesta na manhã (22) na barbearia Rei Davi, bairro no Anjo da Guarda em São Luís.

Enquanto “Felinho” esperava sua vez para cortar o cabelo, ele foi alvejado por seis tiros de arma de fogo disparados por um homem que desceu da garupa de uma motocicleta Honda CB Twister.

A curiosidade é o fato de que “Felinho” era “inimigo mortal” de José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”. E, este, foi amigo de longas datas do hoje Tenente-coronel Fábio Aurélio Saraiva Silva, atual comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM), responsável exatamente pelo policiamento de uma área que compreende mais de 50 bairros, a exemplo da Vila Embratel, Sá Viana, Alto da Esperança, Vila Maranhão, Fumacê, Vila Nova e Anjo da Guarda, este último é onde aconteceu o assassinato de “Felinho” neste manhã.

“Júnior Bolinha” e Tenente-coronel Fábio Aurélio, conhecido como “Fábio Capita”, integram o “misterioso e controverso” inquérito que apura o assassinato do jornalista Aldenísio Décio Leite de Sá, o “Décio Sá”, ocorrido em 23 de abril de 2012, na Avenida Litorânea, na orla marítima da capital. 

Eles são acusados de participação no crime e ambos foram presos à época. Enquanto “Bolinha” aparece como autor intelectual do assassinato, “Capita” é acusado de ter fornecido a arma do homicídio, uma pistola  ponto40 usada pelo pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva – réu confesso, para assassinar o jornalista.

E quis o destino, que um dia antes do 23 de abril, data que Décio completa 12 anos do brutalmente assassinado, sem o crime nunca ter sido verdadeiramente desvendado, dois dos acusados de participação no crime – coincidentemente – se reencontram em outra situação, mas completamente adversa.