O sentimento no meio político e entre os funcionários públicos do Maranhão é somente um: decepção. O projeto de lei com o reajuste dos servidores ativos e inativos não chegou a Assembleia Legislativa como o governador Carlos Brandão (PSB) falou nas redes sociais, no dia do Servidor Público, 28 de outubro.
Brandão falou em tom animado sobre a novidade que deixou a maioria dos servidores surpreendidos: 11% de reajuste mais - para algumas categorias - promoções e titulações.
Mas a realidade é que este reajuste acontece somente em 2024 e será concluído em 2026. Em média, é menos de 4% ao ano para várias categorias. Na classe política, os deputados e até alguns palacianos se disseram surpresos com o escalonamento do reajuste. Outros dizem que foi a saída do governo de atender as categorias pelos próximos três anos de governo sem que haja reclamações de reajuste salarial.
O problema é que as perdas apresentadas pelos servidores ao Palácio dos Leões dizem respeito aos últimos anos para serem resolvidos em 2023 e não até 2026. Mas o governo amarrou e a Assembleia Legislativa não deve modificar o texto da proposta.
No máximo, um ou dois deputados devem comentar a respeito, reclamar, mas no fim, irão votar o projeto.
Insatisfação
Além da insatisfação por conta do parcelamento, existem categorias estão indignadas.
É o caso dos policiais penais que se sentem injustiçados nesta tabela de reajuste. Segundo a categoria, os policiais civis foram mais beneficiados. Os professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) se mostram pouco satisfeitos. A categoria se reunirá na tarde desta quarta-feira, 1, para definir se mantém a greve ou finda a paralisação que já passou de um mês.
Com informações Imirante