Cerca de dez mil medicamentos estão mais caros por causa do reajuste anual dos fabricantes. E por ser um item essencial, os remédios não podem faltar. Mesmo fazendo pesquisa pelo menor preço para muita gente a conta da farmácia tem pesado bastante no bolso.
No topo da lista de medicamentos que mais subiram de preço desde a pandemia estão os de pressão alta, diabetes, anti depressivos, antibióticos, antialérgicos e os corticoides. No bolso do consumidor uma variação que custou cerca de 35% a mais.
Pesado para dona de casa Maria Almeida que faz compra mensal de remédios. “Antigamente eu achava mais em conta porque era 25. O que eu costumo usar era 25. Agora eu costumo comprar ele agora de 50, 52. Ele varia muito assim. Acho pomada mais cara, mas essa demora mais para acabar."
Os impactos na indústria farmacêutica são responsáveis pelos preços mais alto. A pandemia e a Guerra da Ucrânia, principalmente. E mais um aumento já foi autorizado pelo Governo Federal e passou a valer. De acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos o reajuste foi de 5,6%. O Impacto desta vez é ainda mais abrangente pode refletir em cerca de 10 mil medicamentos. O aumento é anual e menor que o aplicado nos últimos anos.
Segundo o economista Wagner Matos o melhor conselho ainda é a pesquisa de preços. “Isso é influência de melhor gestão, redução de custo e, principalmente, que a gente teve recuo da cotação do dólar. É preciso sempre pesquisar, olhar nos sites, ver os aplicativos que eles sempre disponibilizam pelas redes, mas, mesmo assim, com essa pesquisa a gente orienta para que vá nas farmácias populares”.