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Ucrânia descobre complô para matar o presidente Volodymyr Zelensky

Serviço de Segurança do Estado da Ucrânia anuncia prisão de mulher que teria ajudado a Rússia a coletar dados sobre a viagem do chefe de Estado à região de Mykolaiv, no sul, onde ele seria assassinado. Tentativa de magnicídio ocorreria em julho

Publicada em 08/08/23 às 06:50h - 34 visualizações

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Ucrânia descobre complô para matar o presidente Volodymyr Zelensky
O Serviço de Segurança do Estado da Ucrânia (SBU, pela sigla em ucraniano) anunciou ter desmantelado um plano para assassinar o presidente Volodymyr Zelensky, em julho. O magnicídio ocorreria durante visita do chefe de Estado à região de Mykolaiv (sul). "O SBU deteve uma informante dos serviços especiais da Federação Russa, que, na véspera da recente viagem de trabalho do presidente,  coletava  inteligência sobre a planejada visita", afirma o organismo do governo de Kiev. Segundo o comunicado, a mulher detida sob suspeita de contribuir com o suposto complô russo era ex-vendedora em uma loja militar na cidade de Ochakiv, por onde Zelensky passou. Ainda de acordo com o SBU, a suspeita trabalhou para traçar os horários da visita de Zelensky, os locais em que ele estaria e a rota aproximada de sua comitiva. Se for considerada culpada, ela poderá ser sentenciada a 12 anos de prisão. 

A tentativa de assassinato teria fracassado porque o SBU realizou ações para afastar a mulher, cuja identidade não foi revelada, dos locais visitados por Zelensky, impedindo-a de obter informações concretas. A prisão teria ocorrido em 1º de agosto, mas somente foi tornada pública nesta segunda-feira (7/8). No dia da visita, agentes ucranianos reforçaram a vigilância da informante e limitaram a movimentação dela. Mesmo depois da passagem de Zelensky por Mykolaiv, o SBU manteve o rastreamento da mulher e descobriu que a Rússia a incumbiu de fornecer os dados sobre a localização paióis de munição das Forças Armadas em Ochakiv, que seriam alvos de um ataque aéreo de grandes proporções. 

Mykola Volkivskyi — ex-conselheiro do presidente do Parlamento da Ucrânia — explicou ao Correio que tentativas de assassinato contra Zelensky tornaram-se mais frequentes após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022. "No entanto, em setembro de 2021, Zelensky discursou na Assembleia Geral da ONU e reagiu à tentativa de assassinato de seu primeiro assistente Serhiy Shefir e prometeu uma 'resposta contundente'", lembrou. "O presidente mencionou, na época, que os responsáveis poderiam ser agentes internos ou  externos, e atribuiu o crime ao preço pelas reformas na Ucrânia." O carro de Shefir foi alvejado com dez tiros quando passava por uma área de floresta, ao sul de Kiev. O auxiliar de Zelensky acabou atingido por três disparos e teve que ser submetido a uma cirurgia. 

Para Volkivskyi, o complô mais recente contra Zelensky é "o preço pela paz e pela liberdade". "Em janeiro de 2023, a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) revelou que houve pelo menos 12 tentativas de assassinar o presidente ucraniano. Eles impediram duas delas. Os serviços de inteligência da Ucrânia e seus parceiros estão constantemente alertando e fazendo ataques preventivos, adiantando-se a esses crimes", sublinhou.  

Por sua vez, Anton Suslov — especialista da Escola de Análise Política (em Kiev) — assegurou à reportagem que, ainda que um dos muitos planos para matar Zelensky tivesse sido bem-sucedido, a guerra em nada mudaria. "De fato, o presidente Zelensky é um símbolo importante da luta da Ucrânia contra a Rússia e seu assassinato seria um fator desmoralizante. No entanto, o sistema político ucraniano, assim como a nação em geral, é descentralizado o suficiente para não depender de uma pessoa em particular, mesmo que ela seja o presidente."

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