Muitas pessoas entre torcedores do Sampaio, Fluminense e de outros times estão criticando o presidente Sérgio Frota por ter vendido o mando de campo do confronto entre maranhenses e cariocas pela 3ª fase da Copa do Brasil. O negócio foi sacramentado na segunda-feira, 22 de abril, após confirmação do pagamento de R$1 milhão mais custos do deslocamento da equipe para Cariacica (ES). Porém no passado, dois anos atrás, o dirigente boliviano já recusou semelhante proposta para manter um jogo contra o Grêmio pela Série B em São Luís.
Na época, Sérgio Frota revelou que os dirigentes do Grêmio entraram em contato com o Sampaio para transferir a partida para o estádio Mané Garrincha em Brasília/DF e pagariam o valor de R$1 milhão. Faltando seis rodadas para o fim da 2ª divisão, o clube maranhense ainda nutria esperanças de subir para a Série A, por conta disso, o dirigente boliviano recusou a proposta.
Mantido no estádio Castelão, o Sampaio venceu o Grêmio por 2 a 1, adiou o acesso da equipe gaúcha e manteve-se vivo para lutar pela vaga na Série A. O público pagante foi de 15.081 torcedores, garantindo uma renda líquida de R$152.474,70. Os ingressos tiveram preços a partir de R$20 até R$100.
Agora em 2024, a situação é diferente, o Sampaio sem recursos de direitos de televisão da Série B, enxergou na partida do Fluminense de fazer uma renda extra – R$1 milhão – ao vender o mando de campo, dinheiro que dificilmente seria obtido através da bilheteria, caso a partida ocorresse no Castelão.
Apesar de decisões diferentes, Sérgio Frota não deve ser chamado de incoerente, mas sim de um dirigente profissional que entende o momento do clube. Em 2022, com chances reais de subir para a Série A, preferiu manter o jogo no Castelão e ter o “calor da torcida” a seu favor. Em 2024, sabedor que a partida contra o milionário Fluminense é bem mais difícil e diante da situação econômica, aproveitou a oportunidade para fazer “caixa” e quem sabe devolver o Sampaio à Série B. Com informações Diego Emir.