O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) diz ser inocente na acusação de ser mandante da morte da vereadora fluminense Marielle Franco (PSOL). Em justificativa a parlamentares, nesta terça-feira (26), Brazão nega ter relação com o assassinato da política. Ele ainda afirmou que os dois tinham uma “relação de proximidade” quando foram vereadores da Câmara Legislativa do Rio de Janeiro.
“A gente tinha um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um debate em que ela defendia áreas de especial interesse que eu também defendia”, afirmou Brazão.
A declaração foi feita por videoconferência durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) que avalia a manutenção de sua prisão. O deputado está preso em Brasília desde domingo (24), por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A suspeita é que ele tenha sido mandante do assassinato da vereadora.
Por ter mandato, a prisão de Chiquinho Brazão, mesmo com decisão do Supremo Tribunal Federal, deve ser analisada por comissão da Casa, além do plenário. Deputados podem optar pela soltura de Brazão. Nos bastidores, porém, a expectativa é de que a maioria confirme que ele deve continuar preso.
A votação da CCJ foi adiada por um pedido de mais tempo para análise apresentado por parlamentares que fazem parte da comissão. Deputados preveem uma reunião ainda nesta semana para avaliar se é possível retomar a votação nos próximos dias. Caso não seja acionado em plenário, ou decidido na CCJ, o caso pode ficar para depois do feriado de Páscoa. Até lá, Brazão segue preso.
SBTNWES