O presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI), Vagner Freitas de Moraes, defendeu a reforma tributária proposta pelo Congresso. Segundo ele, a medida visa aumentar o consumo e a produção nacional, o que tem grande potencial de fortalecer a Indústria nacional. Ele ressalta, ainda, que o texto propõe um sistema de simplificação das tributações, o que facilitaria para as empresas.
Em conversa com o CB Poder - parceria entre Correio e TV Brasília - desta segunda-feira (19), Vagner Freitas de Moraes alegou que o Brasil tem sofrido avanços econômicos inquestionáveis em relação ao controle da inflação e à perspectiva do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), os quais acredita ser resultado de “práticas importantes que o governo tem adotado”. Segundo o presidente do SESI, esses avanços têm trazido reconhecimento internacional para o Brasil, mas ainda não são suficientes para garantir uma condição de competitividade para empresas brasileiras no cenário internacional.
O presidente do SESI trouxe uma leitura da reforma, dividindo-a em duas partes. A primeira consiste na simplificação do modelo tributário e seria, segundo ele, a mais “fácil” de se executar. Já a segunda consistiria na tributação da renda, invertendo a atual prática do Brasil, em que se tributa o trabalho e a produção, e não a renda.
Ao comparar as tentativas da gestão anterior, Vagner Freitas de Moraes disse que o governo atual tem uma maior facilidade de diálogo com diferentes setores da sociedade. "Acho que este atual governo conseguiu criar uma coalizão no Brasil, um governo composto por várias matizes de pensamento que tem mais condição de dialogar com todos os setores da sociedade para fazer a reforma tributária. O governo anterior tinha uma característica de pouco diálogo com a sociedade e com setores. Provavelmente por isso não tenha conseguido”, afirma.
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